Generalidades do setor mineral paulista

A relevância econômica do Estado de São Paulo pode ser traduzida pelo porte de seu principal polo industrial e tecnológico - o maior do pais, possuindo também o maior mercado consumidor nacional, representado por uma população numerosa e diversificada, que forma importantes e grandes núcleos urbanos ligados por uma extensa malha rodoviária.

Adicionalmente, o Estado de São Paulo destaca-se a nível nacional também nos setores agrícola e pecuário, que graças a intensa mecanização e produtividade elevada, o transforma no maior produtor agrícola nacional.

Tais fatos colocam o Estado de São Paulo como principal centro econômico e financeiro da América Latina, representando aproximadamente 40% do PIB (GNP) brasileiro.

Dentro deste quadro, a demanda por bens minerais de uso intensivo na agricultura (por exemplo: fertilizantes, calcário agrícola para corretivo de acidez do solo), e na construção civil (por exemplo: brita, areia, cerâmica, calcário para produção de cal e cimento) é muito expressiva.

Estes setores da mineração, diferentemente de outros de grande expressão nacional (por exemplo: ferro, ouro, petróleo, carvão, etc.) não são caracterizados pela presença de monopólios, oligopólios (com exceção ao setor cimenteiro) ou grandes grupos internacionais. O perfil empresarial destes setores tem como origem empresas familiares que, devido à expansão dos mercados, transformaram-se em grupos de médio ou até grande porte, sem entretanto possuir uma base técnica adequada.

Paralelamente, a evolução da atividade econômica no Estado como um todo deu origem a diversos conflitos em relação ao uso do solo, mais notadamente nas regiões de urbanização intensa ou de relevante importância ambiental. A solução de tais conflitos passa obrigatoriamente pelo aprimoramento técnico das empresas de mineração.

É dentro desse panorama que surge a Minaplan.

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